< Voltar

Joivy quer ser pioneira na indústria da habitação

Em Novembro de 2023, um rebrand do grupo composto pelas empresas DoveVivo, ALTIDO e Chez Nestor fez nascer a Joivy, uma plataforma digital que oferece serviços de gestão de propriedades e investimentos para operadores privados e institucionais e que pretende “redefinir os padrões de soluções residenciais no mercado europeu”.

Foi neste sentido que Giulio Limongelli, managing director da Joivy, conversou com a Magazine Imobiliário, explicando-nos em que consiste a plataforma e revelando os seus planos de actuação para o mercado imobiliário português.

Entrevista de Fábio Lopes, colaborador da Magazine Imobiliário

Giulio Limongelli, managing director da Joivy

Para quem desconhece a Joivy, pode dizer-nos qual é a vossa estratégia de negócio, que serviços oferecem e em que geografias já se encontram a operar?

A Joivy é uma empresa inovadora no mercado residencial europeu, com mais de 15 anos de experiência em serviços de gestão de propriedades e investimentos para operadores privados e institucionais. Oferecemos uma vasta gama de soluções de habitação, incluindo coliving, micro-living, alojamento para estudantes, estadias de curta duração e habitação multi-familiar. As nossas soluções são flexíveis e económicas e respondem a diferentes necessidades em termos de tempo e estilo de vida.

Também fornecemos serviços de concepção e construção de imóveis, com uma clara ênfase na sustentabilidade e impacto ambiental.

Para investidores e senhorios, oferecemos serviços de gestão de propriedades, que asseguram manutenção eficiente, a gestão dos inquilinos e o bem-estar geral do imóvel. Também orientamos os investidores ao longo dos processos, com o objectivo de os tornar mais simples, claros e acessíveis, e maximizar o retorno a curto, médio e longo prazo.

A Joivy é um grupo com uma gama completa de soluções no sector imobiliário que visa simplificar a complexidade do mercado com uma abordagem positiva e orientada para o futuro. O nosso portfólio inclui 4.000 activos em seis países – Itália, França, Espanha, Portugal,  Inglaterra  e  Escócia – e 50 destinos, e pretendemos redefinir os padrões de soluções residenciais no mercado europeu.

A plataforma surgiu a partir de um rebrand do grupo composto pelas empresas DoveVivo, ALTIDO e Chez Nestor. Por que razão criaram uma nova identidade de marca para o grupo?

Com a criação da Joivy, apresentamo-nos como um grupo internacional exclusivo no panorama europeu. Somos o parceiro privilegiado para quem opera ou pretende investir em habitação.

Oferecemos soluções residenciais diversificadas que respondem a diferentes necessidades em termos de tempo e estilo de vida. Para além disso, queremos simplificar   o mercado imobiliário, apresentando um conjunto de serviços numa única empresa que procura colmatar a necessidade sentida.

Este importante trabalho de rebranding, que tem como objectivo difundir uma nova cultura no mundo da habitação e do alojamento, foi realizado com o apoio da Itália, uma agência especializada em branding e que faz parte da WPP, líder mundial em serviços de comunicação.

Como surgiu a decisão de actuar em Portugal e qual a vossa oferta actual para os clientes portugueses?

Em Portugal, a Joivy gere actualmente um portfólio de 370 imóveis entre Lisboa e Porto, oferecendo soluções habitacionais diversificadas a um público alargado. A equipa de mais de 20 especialistas está empenhada em proporcionar uma experiência habitacional única e personalizada.

Promovem soluções de habitação, como o coliving, micro-living e alojamento para estudantes. Sabendo que existe um déficit deste tipo de habitação em Portugal, como esperam dar resposta a estas necessidades do mercado nacional?

 Continuamos a trabalhar com parceiros novos e existentes para ter acesso ao melhor inventário disponível no mercado. Obviamente, sabemos que existe uma escassez de produtos, mas aumentar o número de relações e aproximar-nos do ambiente local com uma equipa local está a ajudar-nos com oportunidades dentro e fora do mercado.

A expectativa da Joivy é crescer na ordem dos 30% a 40% por ano em Portugal, pensa que é uma meta realista dada a atual conjuntura residencial do País?

A proposta de valor de Portugal continua a ter aspectos muito desejáveis para os investidores, apesar da actual turbulência e incerteza. O clima favorável, as condições de segurança e o acolhimento natural do país são muito distintivos e continuarão certamente a actrair investimento estrangeiro. Para além da actratividade do mercado, aplicamos também uma estratégia de diversificação que nos fará passar de um operador 100% de curto prazo (que é o que foi afectado pelo regulamento) para uma empresa de portfólio perfeitamente equilibrada.

A Joivy assume-se como um grupo que tem por objectivo simplificar a complexidade do mercado imobiliário que está fragmentado e em constante evolução. Consideram que, ao adoptarem esta postura, são visionários ou antes optimistas por natureza?

Um dos nossos valores na Joivy é o pioneirismo, e pioneiros é exatamente o que queremos ser para a indústria da habitação.

DR Foto: Priscilla Du Preez na Unsplash / Cedida por Joivy