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Portugueses são os que mais investem em casas novas

A ERA Portugal acaba de divulgar os resultados da unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024, segundo o qual todos os indicadores confirmam uma tendência global de crescimento, contribuindo para um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.

De acordo com o comunicado, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo.

DR Foto: Aaron Huber na Unsplash

Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas a ERA Portugal destaca (com % face ao total nacional): 1º Gondomar (peso de 10%); 2º Porto (8%); 3º Coimbra (7%); 4º Loures (6%); e Seixal (4%).

Segundo esta análise, a tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.

DR Foto: Francesca Tosolini na Unsplash

A mesma fonte adianta que estas transacções geraram uma facturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). No que concerne à venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da facturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na faturação total da ERA.

Refira-se ainda que o perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.

David Mourão-Ferreira, director do Departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal, refere no comunicado que “os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”.