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Vanguard Properties cria identidade e projectos exclusivos

“Vanguard Eau de Parfum Pour Ambiances Exclusives”, perfume do criador Lourenço Lucena, vai ser a “identidade olfativa” da marca Vanguard Properties. Embalados por uma forte fragrância e uma banda sonora única, o director-geral José Cardoso Botelho levantou a ponta do véu sobre os próximos projectos do grupo imobiliário.

Aromas e sons da cidade, praia e campo

Os escritórios da Vanguard Properties foram pequenos para tantas novidades.

Do encontro e partilha de ideias e ideais entre Ana Magalhães, sales manager da Vanguard Properties, e o perfumista Lourenço Lucena, resultou uma “identidade multissensorial” que ganhou forma e cheiro através de uma fragrância única que pretende reunir num só frasco os aromas da “cidade, praia e campo”, ou seja, dos locais onde o grupo possui empreendimentos.

Este perfume vai aromatizar não só os projectos, presentes e futuros, desta promotora, como os espaços de escritório, stands de vendas e até eventos que venham a promover. Como José Cardoso explicou: “Se queremos ser únicos, é fundamental pensarmos diferente e inovarmos na forma como nos apresentamos e exibimos a nossa identidade”.

A ideia inicial era que este perfume fosse exclusivo dos espaços e clientes da Vanguard Properties mas, segundo Lourenço Lucena estará, dentro em breve e sem adiantar nomes, “disponível numa perfumaria de nicho em Lisboa”.

Esta “loucura”, nas palavras do perfumista, não se ficou por aqui. Além da “identidade olfativa” foram mais além e criaram uma “identidade sonora”: a “Vanguard Unique Melody”. Idealizada pelo grupo The Sensorialists, do qual Lourenço Lucena faz parte, e a BLUG, pegaram nos “sons e ruídos” dos trabalhadores e das obras em desenvolvimento da empresa e criaram uma melodia que facilmente transporta quem a ouve para a triologia da cidade, campo e praia. A mesma vai estar disponível nos ambientes da empresa, nas linhas telefónicas e numa plataforma online.

Cada projecto da Vanguard Properties terá, assim, uma banda sonora nova e única, porque, como Lourenço Lucena afirmou “cada projecto é único” e tem a sua própria “história”.

José Cardoso Botelho afirmou ainda que o grupo vai “continuar a apostar na arte”, ou seja, “todos os projectos que temos em desenvolvimento contarão com uma obra de arte da autoria de artistas portugueses de renome” já que, como reforçou, esta vertente “faz parte do nosso ADN”.

Novidades frescas

White Shell

Em declarações aos jornalistas, José Cardoso Botelho avançou que o grupo tem na calha o projecto “Foz do Tejo”, no Vale do Jamor, em Oeiras, onde “vão criar uma nova centralidade”.

Foz do Tejo é a “marca chapéu” que se divide em dois projectos – Alto do Farol e Alto do Rio – que, conforme avançou, é “uma infra-estrutura de enorme qualidade, com o paisagismo muito cuidado” num espaço que “tem uma dimensão de 33 hectares”. “Quase que diria que é um novo bairro mas completamente diferente de tudo aquilo que existe actualmente” que vai contar com “400 unidades” num investimento de “220/240 milhões de euros”. Acrescentou ainda que “as construtoras já estão escolhidas, pelo que a ideia será que, até ao final do primeiro trimestre do ano que vem começar com a infra-estrutura que são 18 meses”.

“Queremos criar um produto de excepção porque todas têm vista de mar”, além de “estar próximo de Lisboa” é um espaço que acredita “venha a ser escolhido para aquela clientela brasileira que hoje está a ir para Cascais mas que alguns deles, já sei, que estão um pouco arrependidos”.

Aqui vai haver também um investimento na “área da arte pública”, nomeadamente na rotunda e nos edifícios.

Torre Infinity

Outro empreendimento em carteira é o River Bank, o primeiro do grupo “dirigido à classe média” que vai nascer nas “antigas instalações do ar líquido” que fica localizado nas proximidades da Avenida Marechal Gomes da Costa. Tem cerca de 100 apartamentos, nas tipologias de T1 a T4 com preços a variar os 4.000 a 6.500 euros, num investimento de cerca de 50 milhões de euros. “Queremos lançar as obras do loteamento no primeiro trimestre do ano que vem”, afirmou.

Já relativamente à Torre Infinity, recordou que era um “projecto que toda a gente dizia que era impossível de se fazer”, sobretudo “com a qualidade e em altura” já que tem 26 pisos acima do solo e um total de 50.000 m2 de área de construção, mas, na realidade, “é possível”. Com um investimento de mais de 80 milhões de euros, esta torre está “numa zona estrategicamente bem situada”, em Campolide, e terá 195 apartamentos nas tipologias de T0 a T6 Duplex e 352 lugares de estacionamento. “A construção vai iniciar nos próximos dias”.

José Cardoso Botelho revelou ainda que estão “a comprar activamente terrenos em Grândola e em Alcácer do Sal para construir casas para as pessoas que vão trabalhar naquelas terras”. Ao todo vão construir “400 casas” num projecto com a “qualidade do arquitecto Miguel Saraiva”.

Castilho 203

O projecto da Comporta, agora designado por Terras da Comporta, possui um investimento na ordem dos 1,5 mil milhões de euros. Já se encontram a “recuperar as infra-estruturas que já estavam construídas” e esperam, “no início do próximo ano, começar a construção das infra-estruturas do Comporta Dunes e do Comporta Links”, estimando que “as infra-estruturas e os dois campos de golfe estejam concluídos nos próximos dois anos e meio”. Este projecto vai contar com uma “grande academia de golfe” e “uma grande estrela internacional do golfe” que deverá ser revelada no primeiro trimestre de 2020.

A estes junta-se o Castilho 203, em Lisboa, “edifício mais emblemático pela localização e pela qualidade do edifício”, nomeadamente “os acabamentos e os serviços que oferece”; o empreendimento na zona da Quinta do Lago/Ancão com 28 apartamentos e mais uma obra com assinatura da Saraiva + Associados; o White Shell que se localiza em Porches, no Algarve, com 20 villas e 55 apartamentos; além de “dois grandes projectos na Grande Lisboa” sobre os quais José Botelho declarou que encontram-se em fase de “avaliação”.

Texto Carla Celestino