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Sabe qual é o valor máximo que pode pagar pelo Crédito Habitação?

A resposta é dada pela plataforma de comparação de produtos bancários ComparaJá.pt que identifica o valor limite das prestações de acordo com o montante do empréstimo e os rendimentos de cada agregado.

De acordo com esta plataforma, muitas famílias têm encontrado dificuldades na concretização do sonho de ter casa própria devido ao aumento dos preços no imobiliário nos últimos anos. Para ajudar os portugueses a identificarem o valor máximo de crédito habitação que podem solicitar sem pressionar a sua taxa de esforço, a plataforma de comparação de produtos bancários ComparaJá.pt desenvolveu uma análise que foca a taxa de esforço e a melhor forma de ajustar o prazo e o montante do crédito aos rendimentos de cada família.

A importância de atentar na taxa de esforço

A taxa de esforço corresponde à percentagem do rendimento familiar destinada ao pagamento das prestações dos créditos, sendo calculada de acordo com a fórmula: (encargos financeiros mensais / rendimento) x 100. Idealmente, esta taxa não deverá ser superior a 33%, ou seja, um terço do rendimento total do agregado familiar.

Uma taxa de esforço elevada significa que grande parte dos rendimentos das famílias se destina a pagar as prestações dos empréstimos bancários. Estes encargos constituem despesas que, uma vez assumidas, dificilmente podem ser modificadas.

Quanto maior for o peso deste tipo de despesas no orçamento familiar, maior o risco de surgirem dificuldades financeiras, caso ocorra um imprevisto, como uma situação de desemprego, doença ou divórcio. No caso dos empréstimos com taxa de juro variável, dever-se-á ter em conta um potencial aumento das taxas Euribor, o que irá pressionar a taxa de esforço.

Conforme explica José Figueiredo, CEO do ComparaJá.pt, “no momento de solicitar crédito habitação, seja pela escolha de um prazo de reembolso mais alargado e/ou pela diminuição do valor do empréstimo, os portugueses podem ajustar o seu pedido de crédito à habitação por forma a não pressionarem a sua taxa de esforço acima do recomendável e, consequentemente, evitar o sobre-endividamento”.

O responsável do portal gratuito de comparação sublinha que “em muitos dos casos que se encontram próximos do limite da taxa de esforço, o alargamento do prazo por cinco ou 10 anos poderá reduzir significativamente o risco de sobre-endividamento, facilitando até a aprovação e obtenção de melhores condições junto das instituições de crédito”.

Ajustar o prazo e montante do crédito aos rendimentos de cada família

Através do quadro abaixo a plataforma ComparaJá.pt desenvolve um exercício exemplificativo acerca da importância de atentar na taxa de esforço. Para tal, os rendimentos considerados englobam o conjunto dos rendimentos do agregado familiar. Dever-se-á considerar para este valor uma base de 12 meses (esta ressalva deve-se à questão dos subsídios de férias e de Natal).

“Estes intervalos de valores de financiamento foram ajustados de forma a ilustrar o limite máximo de crédito habitação que, conforme a taxa de esforço recomendada, está associado a cada intervalo de rendimento conjunto do agregado familiar”, explica José Figueiredo, acrescentando que “o cálculo da taxa de esforço específica, de acordo com os rendimentos e valor de crédito pretendido, deve ser feito individualmente por cada pessoa/família”.

Pode-se perceber, através deste exercício, que é fundamental que cada família faça uma análise criteriosa à sua capacidade financeira na hora de solicitar um empréstimo, sendo essencial simular condições ajustadas ao seu caso específico oferecidas no maior número de bancos possível. Para tal, por exemplo, poderá utilizar o simulador gratuito do ComparaJá.pt, ou recorrer individualmente aos sites das diferentes instituições bancárias.