Engexpor aumenta volume de negócios e aposta na tecnologia
No ano em que assinalou o 35º aniversário com uma mudança de imagem, a Engexpor, empresa especializada na gestão de projecto e de construção, registou um crescimento de 15% no seu volume de negócios a nível global face a 2018. O ano transacto ficou ainda marcado pelo investimento significativo em tecnologia e inovação.
Em comunicado a Engexpor avança que o mercado português representou cerca de 40% desse volume, enquanto a actividade nos mercados internacionais em que opera, nomeadamente Brasil, Angola e Moçambique, contribuíram com os restantes 60%.
O bom momento do sector imobiliário em Portugal, onde a empresa acompanha um cada vez maior número de projectos de grande dimensão, e o reforço da actividade nos mercados internacionais impulsionaram os resultados da Engexpor em 2019. Ao longo desse ano a empresa esteve envolvida em mais de 60 projectos a nível global, que representam um volume de obras sob gestão superior a 1,5 mil milhões de euros. Em Portugal, a Engexpor encerrou 2019 com o maior volume de obras em carteira desde o ano 2011, tendo gerido mais de 30 projectos, equivalentes a um valor de obras que ultrapassa os 800 milhões de euros.
Miguel Alegria, CEO da Engexpor, refere: “Em 2019 continuámos a fortalecer a nossa actividade, o que nos tem permitido construir um percurso sólido e sustentado nos mercados em que actuamos. Em Portugal, foi o nosso melhor ano desde 2009 e o objectivo é continuar a crescer e aumentar o peso deste mercado na nossa facturação. Tendo em conta, por um lado, os projectos já confirmados e em carteira e, por outro, os bons indicadores do imobiliário nacional, as nossas expectativas só podem ser optimistas. De facto, desde meados de 2018 que assistimos com cada vez mais frequência ao lançamento de projectos novos de grande dimensão, um sinal de que o mercado ainda está em fase de crescimento”.
“Nos mercados externos tivemos também um bom desempenho, sobretudo no Brasil, e temos como objectivo crescer cada vez mais fora de Portugal, compensando desta forma a dimensão reduzida do nosso País e resguardando-nos para futuras oscilações económicas nos diferentes mercados onde actuamos. Para 2020 temos como meta um aumento de 20% no volume de negócios a nível global”, declara Miguel Alegria.
As áreas de residencial, escritórios, hotelaria e saúde foram aquelas onde a actividade da Engexpor foi mais forte ao longo de 2019, acompanhando projectos de referência de Norte a Sul do País com foco em Lisboa, Porto e Algarve. Na habitação, e após uma fase em que predominou a reabilitação gerindo obras emblemáticas nas zonas centrais e históricas de Lisboa e Porto, a empresa está actualmente a trabalhar em projectos de construção nova, como é o caso do Bayview, em Cascais, do Martinhal Residences, no Parque das Nações, em Lisboa, ou o V Porto e Montevideu, na Invicta, este último um misto de reabilitação e construção nova.
No sector de escritórios, a Engexpor tem actualmente em obra o EXEO Office Campus e a nova sede da AGEAS, ambos no Parque das Nações, e a remodelação do edifício Monumental, também em Lisboa. No Porto, tem em fase final a gestão dos trabalhos de construção do Porto Office Park.
A hotelaria é outra das áreas sólidas da empresa, que em 2019 continuou a acompanhar importantes projectos, como o hotel Viceroy no Ombria Resort, no Algarve, o futuro hotel Meliã na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, o novo Aparthotel Broadway, em Matosinhos.
No campo da saúde, destaca-se o hospital CUF Tejo, em fase de conclusão, sendo que a empresa já havia acompanhado a expansão da CUF Descobertas.
A Engexpor está igualmente a expandir no mercado industrial e logístico, salientando-se a gestão de projecto e de construção da nova unidade industrial da Atepeli, em Penafiel. A empresa acredita que este sector irá voltar a crescer em Portugal nos próximos anos, a par com a área de infra-estruturas e transportes.
“Após vários anos de estagnação, estamos a assistir ao ressurgimento do sector industrial e logístico, no qual estamos a trabalhar sobretudo no Norte do País. Outra área que deverá voltar a crescer em Portugal é a de infra-estruturas e transportes, que pretendemos reforçar em 2020 capitalizando um forte track record que temos vindo a conquistar, nomeadamente no Brasil”, salienta o CEO da Engexpor.
Quanto aos sectores que dominaram a actividade da empresa em 2019, Miguel Alegria adianta que deverão continuar a estar no centro da sua operação e explica: “Creio que ainda há espaço para muita habitação em Portugal, sobretudo produto vocacionado para o mercado doméstico. Nos últimos anos temos estado maioritariamente envolvidos em empreendimentos dirigidos ao mercado internacional, mas recentemente começámos a trabalhar em projectos mais direcionados para a classe média e o mercado interno e acredito que serão uma tendência crescente nos investimentos dos promotores. Nos escritórios e apesar dos projectos que estamos a acompanhar representarem um acréscimo significativo de nova área, sabemos que terá de haver muitos mais em construção.”
O ano em que a Engexpor celebrou 35 anos de actividade, 2019 ficou ainda marcado pela renovação da sua imagem e por um investimento significativo em tecnologia e inovação, uma aposta que será reforçada ao longo de 2020. Além da criação de sistemas que permitem melhorar a eficiência a nível da gestão de projectos e garantir melhores níveis de qualidade, a empresa passará a prestar serviços na área do BIM (Building Information Modeling).
“Estamos a apostar bastante na área do BIM, que é uma realidade em vários países e está crescentemente a ser implementado em Portugal. Sentimos que os ocupantes são mais exigentes ao nível da qualidade da construção, o que é bastante positivo para o sector, pois obriga a um esforço de melhoria. No meu entender, a qualidade na construção, que tem de começar na fase de elaboração dos projectos, será cada vez mais um factor distintivo das empresas que participam no ciclo de desenvolvimento imobiliário”, defende Miguel Alegria.
