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Construção nova em alta

A Síntese Estatística da Habitação | Indicadores Avançados de Produção,  lançada no mês de Novembro pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), revela que existiram 17.558 habitações licenciadas em construções novas mas que o stock de crédito à habitação cresceu apenas 0,1%.

Até ao final do 3.º trimestre de 2019, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 2.436 milhares de toneladas, o que correspondeu a um crescimento de 16,4%, face a igual período do ano anterior, avançou a associação.

As obras de construção e reabilitação de edifícios habitacionais licenciadas pelas câmaras municipais nos primeiros nove meses de 2019, registaram um crescimento de 10,1%, em termos homólogos, para 12.290. O número de fogos em construções novas licenciados até ao final de Setembro foi de 17.558, o que traduz um aumento de 19,1%, face aos 14.739 fogos licenciados no período homólogo.

O novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras regista um aumento de 3,9% para 7.579 milhões de euros, em termos homólogos acumulados até ao final de Setembro, com o stock de crédito total à habitação fixar-se em 92.995 milhões de euros no final do período em análise, ao que corresponde um acréscimo de 0,1%, em termos homólogos.

Em Setembro, a avaliação bancária na habitação atingiu, uma vez mais, novos máximos, fixando-se em 1.299 euros por m2, o que corresponde a um aumento de 7,8%, em termos homólogos, em resultado de uma subida de 9,6% nos apartamentos e de 4,8% nas moradias.

A região destacada pela AICCOPN é o Alentejo, onde o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em Setembro de 2019 totalizou 924, o que traduz um aumento de 25,4% face aos 737 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores. Destes, apenas 22,7% são de tipologia T2 ou inferior, 54,9% de tipologia T3 e 22,4% de tipologia T4 ou superior. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em Setembro de 2019, um aumento em termos homólogos de 4,2% para 1.054 euros por m2.

Foto: Anabela Loureiro