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Vanguard Properties apoia a criação da 42 Lisboa

A Vanguard Properties anunciou que é um dos três fundadores da 42 Lisboa, um projecto educativo revolucionário de prestígio internacional, inteiramente gratuito para os estudantes, que chega agora a Portugal.

Em comunicado, avança que este projecto é dirigido pelo professor Pedro Santa Clara, impulsionador do Campus da NOVA SBE em Carcavelos. A 42 Lisboa é uma escola de programação fundada em Paris em 2013 por Xavier Niel, financiada através de doação de 75 milhões de euros, e, desde então, expandiu-se para 19 cidades em quatro continentes, estando prevista a abertura de mais 10 escolas até ao final de 2020, incluindo Lisboa, em Portugal.

Apresentada nesta segunda-feira, dia 27 de Julho, o campus da 42 Lisboa ocupa o espaço de uma antiga tipografia na Penha de França. Sendo gratuita para os alunos, é financiada pelos mecenas fundadores – founding fathers –Vanguard Properties, Banco Santander e a empresária e filantropa sino-americana, Ming C. Hsu.

A Vanguard Properties fez uma doação de 1,250 milhões de euros para financiar a 42 Lisboa nos primeiros cinco anos de actividade. Para José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, “esta é uma parceria que se enquadra na política de responsabilidade social da empresa, através da qual pretendemos reduzir assimetrias e contribuir positivamente para a construção de uma sociedade e economia baseadas no conhecimento. Na perspectiva da Vanguard, a computação e a digitalização são áreas estratégicas para o futuro do País e crescimento sustentável da nossa economia”, refere.

Reconhecida pela CodinGame em 2017 como a #1 School fo Computer Science no mundo, a 42 não é uma escola tradicional: tem um modelo de ensino inovador, inclusivo e responde a uma necessidade do mercado para a formação de profissionais na área da programação. A sua conclusão não tem equivalência com uma licenciatura, um mestrado ou qualquer grau académico, mas a empregabilidade é garantida: a competência em programação é escassa em Portugal e a Comissão Europeia prevê que, só em 2020, existam 15 mil vagas para informáticos no País.

Procurando ser amplamente inclusiva, não exige qualquer tipo de formação académica, sendo 100% gratuita. Tem um modelo pedagógico inovador: sem o formato tradicional de aulas e sem horários, estará aberta 24 horas por dia, sete dias por semana, promovendo uma aprendizagem project-based e peer-to-peer. Tem como único requisito a exigência de os candidatos terem pelo menos 18 anos de forma a não incentivar a desistência do ensino obrigatório. Surge assim como uma oportunidade para muitos jovens que, por qualquer motivo, não se enquadram no sistema de ensino regular ou não têm meios financeiros para prosseguir os estudos. De salientar que, por exemplo, na 42 Paris cerca de 40% dos formados, não tinham o 12º ano de escolaridade.